5h13. Um final poderoso, como esperado. "Yes We Can". A referência às grandes conquistas dos Estados Unidos. "We shall overcome", Martin Luther King. Um discurso de esperança, de superação pessoal e nacional.
5h10. Um discurso muito interessante, embora sem ideias novas. Obama já fez o que tinha a fazer. O que será interessante nos próximos dias é avaliar a composição da Administração. Cá estarei para comentar essas escolhas.
4h57. Começa bem, com uma referência ao momento histórico que vivemos. E de novo as ideias-chave da sua campanha: um apelo à unidade do país, uma mensagem supra-partidária e o desejo de devolver aos EUA alguma da excelência perdida nos últimos anos.
4h55. Obama vai discursar em breve. Que ocasião incrível! Um negro, abandonado pelo pai, educado pelos avós, sem um passado de guerra, sem antepassados famosos, sem ligações ao poder, sem um passado político relevante, torna-se Presidente da maior potência do mundo...
4h47. Grandes derrotados da noite? A ala populista e nacionalista do Partido Republicano, incapaz de garantir vitórias até em Estados sulistas como a Florida, a Virgínia (e provavelmente a Carolina do Norte). Mark Penn, o estratega de Hillary Clinton, que escreveu há um ano "Barack Obama é inelegível. Nunca os americanos escolherão um candidato com o seu passado e o seu nome". Aqui no burgo? André Pessoa, provavelmente o mais radical e insensato comentador político que alguma vez escreveu na blogosfera.
4h46. Tudo aponta para que Obama ultrapasse os 50% do voto popular (contando os votos em toda a nação), o primeiro Democrata a consegui-lo desde 1976. Este facto é relevante porque reforça a legitimidade da sua vitória, podendo de certa forma silenciar algumas críticas mais ferozes dos seus opositores.
4h42. Loucura no Indiana e na Carolina do Norte. Obama lidera no primeiro por apenas 10 mil votos (num total de 2,5 milhões), com 97% dos votos apurados. E lidera também na Carolina do Norte por somente 25 mil votos (num total de 4 milhões), com 95% dos votos apurados. Se Obama vencer estes Estados, estamos perante um triunfo fabuloso no Colégio Eleitoral, próximo do que conseguiu Bill Clinton em 1992 e 1996.
4h39. Mais alguns dados: Obama vence no Colorado, Nevada e Novo México. Os hispânicos rejeitaram a ideologia Republicana, demasiado agressiva (quase xenófoba, na verdade) em relação à imigração.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
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